Roberto Martínez fala sobre Mundial 2026 e diz que Paulinho pode ser opção para a convocatória: "Está num momento incrível"

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https://sportinforma.sapo.pt/tag/roberto-martinez" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Roberto Martínez esteve no programa "Futebol Total", do Canal 11, onde falou sobre vários assuntos relacionados com a https://sportinforma.sapo.pt/futebol/selecao" target="_blank" rel="noopener noreferrer">seleção nacional. O selecionador começou por falar sobre o https://sportinforma.sapo.pt/tag/mundial-2026" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Mundial 2026 e admitiu que Portugal teve sorte com o sorteio.

"Tivemos sorte. O primeiro jogo é apenas dia 17 de junho e isso é um aspeto importante para a nossa preparação individual. Todos os jogadores têm épocas cheias de minutos e é importante o descanso. Podemos ter dois jogos amigáveis [dia 6 e dia 10] em Portugal com os nossos adeptos", começou por dizer.

De seguida, o técnico refere que acompanhou o Mundial de Clubes e que "há o aspeto da humidade e da altitude", pelo que considera "importante treinar bem e adaptar ao clima para manter os jogadores com energia para jogar". Ainda sobre a prova, Martínez refere-se ao jogo frente à Colômbia e deixou elogios ao adversário.

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"Equipa flexível, com qualidade individual. Vi o jogo do Luis Diaz pelo Bayern com o PSG [marcou dois golos], está num momento incrível. É uma seleção de torneios importantes. A fase de grupos vai ser um teste para nós."

De seguida, o selecionador nacional foi questionado sobre o ambiente no balneário, acreditando que o espírito de grupo é importante para que sejam atingidos os objetivos.

"Recordo a última Liga das Nações, na Alemanha, na qual o José Sá foi muito importante. Não jogou um minuto no relvado e precisamos desses jogadores para criar a melhor equipa. Não é fácil, estamos a falar dos melhores jogadores do País, que jogam todos os minutos. José Sá ajudou o Diogo Costa antes dos penáltis, a dar um apoio, uma palavra, a treinar como se fosse o último treino da carreira. Nós temos uma lista de 55 jogadores, mas há jogadores que ficam de fora em detrimentos de outros, que têm um dia a dia mais fácil, mais habituados em determinados papéis. A convivência é essencial. A nossa preparação será de oito jogos", disse.

Em relação aos jogos amigáveis de Portugal contra o México e os Estados Unidos da América, em maço, Martínez relembrou a importância dessas partidas para o contexto do Mundial 2026.

"Jogar em Atalanta com os Estados Unidos seria semelhante a jogar com o Canadá, em Vancouver, num estádio fechado. Jogar no México representa o desafio mais exigente para o jogador europeu, pelo aspeto psicológico, da altitude. México é tradicional nos Mundiais, mas apenas entrou na fase do mata a mata a jogar em casa. Essa experiência era um forma segurar de preparar o estágio de março", prosseguiu.

O técnico fez referência à final do Mundial 2026 e garantiu que o objetivo é ganhar, mas lembra que Portugal não é favorito.

"Cheguei a Portugal com o sonho de ganhar o Mundial. Somos favoritos? Não. Só há oito seleções, que venceram o Mundial. Há um aspeto psicológico muito importante. Nós nunca ganhamos o Mundial, mas podemos ser candidatos. O jogo com a França [Euro"2024] disse-nos que somos capazes, temos talento individual, resiliência como equipa. Merecemos ganhar contra a França [derrota nos penáltis]. Utilizamos isso para a Liga das Nações, que não tem um nível de um Europeu ou Mundial, mas é mais difícil. São 10 jogos neste formato. Ganhar a Alemanha na Alemanha demonstra o aspeto psicológico. Sofremos primeiro, mas vi uma equipa que acredita, que joga olhos nos olhos. Podemos ganhar ou perder."

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Tal como tem sido hábito, Roberto Martínez voltou a falar sobre https://sportinforma.sapo.pt/tag/morte-diogo-jota" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Diogo Jota e na forma como a presença do antigo internacional português continua a ser honrada.

"Tragédia difícil de explicar. Nós conseguimos que o Diogo Jota seja a nossa força. É uma responsabilidade poder cumprir o sonho dele de ganhar o Mundial. Falamos muito de jogadores, mas o Diogo Jota era uma força no balneário, muito versátil, com garra, contagioso. A carreira dele foi isso, acreditar muito. Não podemos substituir Diogo Jota", afirmou.

Dada a falta do jogador, Martínez afirma que é preciso encontrar um novo ponta de lança em março e que https://sportinforma.sapo.pt/tag/paulinho" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Paulinho é uma opção.

"Paulinho (Toluca) está num momento incrível. Estamos a acompanhar o André Silva, que começou muito bem no Elche, o Fábio Silva, que também tem uma polivalência. O Paulinho é um jogador de área e está num momento importante dentro do seu balneário. Cresceu muito e era uma opção dentro dos 26."

Por fim, Roberto Martínez desvalorizou a questão de a seleção nacional jogar melhor sem https://sportinforma.sapo.pt/tag/cristiano-ronaldo" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Cristiano Ronaldo e voltou a deixar rasgados elogios ao capitão luso.

"Temos de ver o que o Cristiano faz ao adversário. Com ele em campo, são dois jogadores condicionados. O importante é utilizar o espaço que ele cria e temos de usar a experiência dele dentro da área. O problema do Cristiano é que toda a gente tem uma opinião e não vê o jogo. Nós avaliamos os todos os jogadores de forma igual. A atitude atual do Cristiano é exemplar. Todos os jogadores no onze inicial condicionam. Temos de apreciar o que faz, são 21 anos na seleção. O que o Cristiano transmite em gerações novas, mais velhas, é algo único. Tentámos dar naturalidade, porque é um respeito", concluiu.

É de recordar que https://sportinforma.sapo.pt/tag/portugal" target="_blank" rel="noopener noreferrer">Portugal vai marcar presença no Mundial 2026, onde está inserido no Grupo K, juntamente com Uzbequistão e a Colômbia. O último adversário será encontrado com o vencedor do play-off intercontinental entre a República Democrática do Congo, Jamaica ou Nova Caledónia.